Último dia do mês tem agenda econômica fraca.
Outubro chega ao fim com recordes no Ibovespa e dólar um pouco mais pressionado por movimentos externos.
O Ibovespa continua seguindo as bolsas mundiais., ontem novo recorde na bolsa brasileira, o índice fechou em alta de +0,10% aos 148.780 pontos.
Já no mercado de câmbio, o real não conseguiu se valorizar perante o dólar, a divisa norte-americana fechou dia cotada em torno de 5,39 com alta de +0,43%.
Dois movimentos explicam a alta do dólar ontem, o primeiro foi o forte comunicado de Jerome Powell, onde praticamente se deu por encerrado o ciclo de corte de juros nos Estados Unidos.
Os investidores previam mais um corte nos juros na última divulgação do ano que será em dezembro.
O segundo movimento foi o acordo costurado ontem entre Estados Unidos e China, Trump e Xi Jiping anunciaram uma trégua de 01 ano com relação as tarifas.
Os Estados Unidos concordaram em manter as tarifas da China em 47%, em troca pediu a volta da China ao mercado de soja, e a continuação das exportações de terras raras.
Com o acordo, principalmente relacionado ao retorno da China ao mercado de soja dos Estados Unidos, os prêmios pagos pela soja brasileira caíram nos mercados de commodities.
O Brasil “surfava” na exportação de soja para China, agora os Estados Unidos voltam a competir com nosso mercado.
Hoje é dia de volatilidade no mercado de câmbio, é dia de formação da Ptax mensal.
O índice DXY trabalha em baixa de -0,02% aos 99,332 pontos, os preços do petróleo trabalham em baixa de -0,78% na média.
Os índices acionários europeus trabalham em baixa, os futuros norte-americanos em baixa.
O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagens às 11h:30.
AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações
BRASIL: balanço orçamentário (08h:30).
EUROPA: índice de preços ao consumidor (07:00h).
EUA: discursos de membros do FED e FOMC (a partir das 10h:30).
BOLSAS DE VALORES
ÁSIA: Shanghai: -0,81%, Hong Kong: -1,43%, Tokio: +2,25%.
EUROPA: trabalham em baixa de -0,45% na média.
EUA índices futuros: trabalham em alta de +0,85% na média.





