AGK NEWS - notícias e sentimento dos mercados – 09.09.2021

O dia seguinte foi pior que o imaginado.

Refletindo os discursos do Presidente de República, os mercados tiveram um dia para ser esquecido.

A Bolsa de Valores recuou -3,78% fechando aos 113.413 pontos, tendo o pior desempenho dentre as bolsas mundiais.

No mercado do câmbio, o Real teve sua maior desvalorização diária perante o dólar desde julho, fechando perto dos 5,33 com alta superior aos +3,00%.

Todo estresse é devido os movimentos políticos, as tensões provocadas pelo Presidente da República, principalmente contra o judiciário, são o principal fator.

O mercado já vinha colocando na balança os problemas inflacionários, e começava a prefixar a crise hídrica, aí vem essa crise institucional bagunçado de vez o ambiente.

A leitura do mercado é de que as pretensas reformas que a equipe econômica ainda tentava emplacar neste ano, ficarão de lado.

Pesou no fim dos negócios o movimento de caminhoneiros que começaram a bloquear várias estradas em alguns estados da união. O movimento aumentou nesta manhã. Segundo noticiário, a Polícia Rodovia Federal está empenhada em liberar as pistas. Já é verificado falta de combustíveis em posto de abastecimentos no Estado de Santa Catarina.

Dia de agenda econômica cheia, teremos a decisão de taxas de juros na Europa, IPCA no Brasil, e dados do seguro-desemprego nos EUA.

Praticamente todo os índices futuros das bolsas mundiais trabalham em baixa nesta manhã.

O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagens às 11:30hs.

Os preços do petróleo trabalham em alta de +0,20% na média.

AGENDA ECONÔMICA: Principais divulgações hoje:

BRASIL: IPCA (09:00hs).

EUROPA: decisão de taxas de juros (08:45hs), discursos de membros do BCE (09:30hs).

EUA: pedidos de seguro-desemprego (09:30hs), discursos de membros do FOC (12:05hs).

BOLSAS DE VALORES:

Ásia: Shanghai fechou em alta de +0,49% e Tóquio fechou em alta de -0,57%.

Europa: trabalham em baixa de -0,70% na média.

EUA-índices futuros: trabalham em baixa de -0,20% na média.