Carry trade ganha folego.

Investidores tentam se afastar da pauta política e focar no diferencial de juros entre Estados Unidos e Brasil.

A forte tensão causada pela esfera política, com a possível indicação de Flavio Bolsonaro para Previdência da República, que elevou o dólar para cotações em torno de 5,50, perdeu o folego.

Mesmo sendo um mês complicado para o real, devido as fortes remessas de lucros e dividendos, as operações de carry trade foram destaque nos mercados ontem.

Após uma manhã ainda com taxas pressionadas, com dólar sendo cotado acima de 5,49, o mercado teve um fluxo de capital positivo e derrubou as cotações do dólar na parte da tarde.

O dólar acabou fechando em queda de -1,08% cotado em 5,41.

Operadores também destacam que o movimento de queda do dólar no exterior também ajudou o mercado de câmbio local.

Com o corte de juros proporcionado pelo FED, os investidores estrangeiros saíram vendendo posições em dólares e o índice DXY fechou em baixa de -0,48% aos 98,125 pontos.

A agenda econômica é fraca hoje.

O Ibovespa fechou em alta de +0,07% aos 159.189 pontos.

O índice DXY trabalha em baixa de -0,19% aos 98.225 pontos.

Os preços do petróleo trabalham em baixa de -0,15% na média.

Os índices acionários europeus trabalham em alta, os futuros norte-americanos em baixa nesta manhã.

O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagens às 11h:30.

AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações

BRASIL: dados de crescimentos de serviços (09:00h).

EUROPA: encontro do Conselho de assuntos financeiros e econômico (07:00h).

EUA: discursos de membros do FED (12h:30).

BOLSAS DE VALORES

ÁSIA: Shanghai: +0,41%, Hong Kong: +1,75%, Tokio: +1,44%.

EUROPA: trabalham em alta de +0,55% na média.

EUA índices futuros: trabalham em baixa de -0,28% na média.