Nem o início do tarifaço, e nem o clima político pesado em Brasília foram capazes de segurar as cotações do dólar aqui no Brasil.
A divisa norte-americana continua caindo mundo afora com os investidores trocando suas posições em títulos do tesouro dos Estados Unidos por outra aplicações, sejam no exterior ou no Brasil.
O dólar rompeu a barreira psicológica dos 5,50 e fechou o dia cotado em torno de 5,47.
No exterior o índice DXY fechou aos 97,883 pontos com queda de -0,27%.
O início do tarifaço fez com que alguns países, como a Suíça, tentassem nas últimas horas reverter a situação, algo que só deverá acontecer em meio a negociações pontuais e, na maioria dos casos, levada aos tribunais arbitrais dos Estados Unidos.
E a “sanha” de Donald Trump com as tarifas ainda não acabou, o Presidente norte-americano impôs tarifas extras à Índia (+25%) sob a alegação do comercio de petróleo russo.
Agora a Índia figura junto com o Brasil como os países que tiveram as maiores taxas aplicadas, 50%.
Donald Trump também anunciou tarifas de 100% para importação de chips e semicondutores.
O Ibovespa fechou em alta de +1,04% aos 134.538 pontos.
Os índices acionários europeus e os futuros norte-americanos trabalham em alta nesta manhã.
A agenda econômica ganha um pouco de corpo hoje, com destaque para os pedidos de seguro-desemprego nos Estados Unidos e a divulgação do balanço da Petrobras.
Os preços do petróleo trabalham em alta de +0,70% na média.
O Bacen irá realizar leilão de swap cambial para fins de rolagens às 11h:30.
AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações
BRASIL: IGP-DI (09:00h), índice de preços ao produtor (09:00h), produção e vendas de veículos (11:00h).
EUROPA: relatório mensal do BCE (05:00h).
EUA:pedidos de seguro-desemprego (09h:30), discursos de membros do FOMC (11:00h), índice de vendas no atacado e varejo (11:00h).
BOLSAS DE VALORES
ÁSIA: Shanghai: -0,18%, Hong Kong: +0,69%, Tokio: +0,65%.
EUROPA: trabalham em alta de +0,62% na média.
EUA índices futuros: trabalham em alta de +0,77% na média.