Bolsonaro é levado à prisão domiciliar às vésperas do tarifaço.
Após descumprir medidas cautelares impostas, Jair Bolsonaro se tornou o quarto ex-presidente da república a ter prisão decretada, neste caso domiciliar.
A prisão ocorre em meio a um forte embate entre Estados Unidos e Brasil com relação ao tarifaço, que segundo Trump deve começar a ser aplicado amanhã.
Investidores temem que a prisão de Bolsonaro interfira nas negociações com os Estados Unidos, principalmente após Trump “abrir meia-porta de diálogo com o Brasil”.
Fora as dúvidas relacionadas com os Estados Unidos, o Congresso Nacional volta a funcionar hoje, e espera-se um clima pesado entre governistas e oposição.
Em meio as questões políticas, o dólar voltou a perder força mundo afora.
Investidores saíram vendidos títulos do tesouro dos Estados Unidos após a demissão de uma alta funcionaria do FED feita por Donald Trump.
Existe uma forte expectativa de que a interferência de Trump aumente para forçar uma baixa intencional dos juros, e as incertezas irão crescer junto.
As apostas de corte de juros cresceram para 90% entre os investidores.
O índice DXY fechou em baixa de -0,15% aos 98.570 pontos.
O comportamento do dólar aqui no Brasil seguiu os passos da divisa no exterior, ontem fechou em baixa de -0,51% cotada em 5,51, com forte resistência na casa dos 5,50.
Os índices acionários europeus e os futuros norte-americanos trabalham em alta nesta manhã,
Os destaques da agenda econômica hoje ficam por conta das divulgações de PMIS nos Estados Unidos e Brasil, e da ata da última reunião do COPOM.
Os preços do petróleo trabalham em baixa de -1,20% na média.
O Bacen irá realizar leilão de swap cambial para fins de rolagens às 11h:30.
AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações
BRASIL: ata do COPOM (08:00h), PMIs de serviços e composto (10:00h).
EUROPA: índice de preços ao produtor (06:00h).
EUA:balança comercial (09h:30), PMIs de serviços e composto (10h:45).
BOLSAS DE VALORES
ÁSIA: Shanghai: +0,96%, Hong Kong: +0,68%, Tokio: +0,74%.
EUROPA: trabalham em alta de +0,28% na média.
EUA índices futuros: trabalham em alta de +0,15% na média.