Donald Trump anuncia nova rodada de tarifas.

Trump anunciou ontem uma nova rodada de seu “tarifaço”, as novas alíquotas, destinadas a vários países, vão variar entre 10% e 41%.

Países importantes entraram nesta rodada, o Canadá terá taxa de 35%, a Suíça 39%, e a Índia, mais uma das acusadas pela formação dos Brics, ficou com uma taxa de 25%.

O Brasil é até o momento o único país “agraciado” com uma tarifa de 50%.

O novo anúncio saiu em meio a fortes especulações, os tribunais superiores de justiça começaram ontem a analisar o caso.

Várias empresas norte-americanas, que são as que irão pagar as tarifas, entraram com processos judiciais contra a medida, e a Corte de Apelações Federal de Washington está analisando a legalidade das tarifas reciprocas impostas por Trump.

Aqui no Brasil vários governos estaduais estão liberando crédito e anunciando políticas fiscais para as empresas exportadoras que serão atingidas pelo tarifaço de Trump.

O dólar se fortaleceu mundo afora, depois de quase três meses o índice DXY voltou a trabalhar acima dos 100 mil pontos, e o movimento se refletiu na formação da PTAX aqui no Brasil.

O dólar fechou cotado em torno de 5,61 com alta de +0,66%, a Ptax foi formada em 5,6021 (venda).

O Ibovespa recuou -0,69% fechando aos 133.071 pontos.

A semana termina com uma forte agenda econômica, os destaques ficam por conta do relatório de empregos não agrícolas Payroll e o IPC da comunidade europeia.

Os índices acionários europeus e os futuros norte-americanos trabalham em baixa nesta manhã.

Os preços do petróleo trabalham em baixa de -0,32% na média.

Não há previsão de leilões de swap cambial para hoje.

AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações

BRASIL: produção industrial (09:00h), PMI industrial (10:00h).

EUROPA: índice de preços ao consumidor (06:00h).

EUA:relatório Payroll (09h:30), PMI industrial (10:45h), índice de percepção inflacionária de Michigan (11:00h).

BOLSAS DE VALORES

ÁSIA: Shanghai: -0,37%, Hong Kong: -1,07%, Tokio: -0,57%.

EUROPA: trabalham em baixa de -1,55% na média.

EUA índices futuros: trabalham em baixa de -0,92% na média.