Dólar sobe e atinge maior nível desde 2021.
O mercado de câmbio teve um dia extremamente complicado, vários fatores se juntaram para fazer o dólar fechar no maior patamar em três anos.
No exterior, com a proximidade das eleição presidencial, os investidores globais saíram dos países emergentes e foram atras dos títulos do tesouro.
Os T-10 chegaram a pagar um retorno de 4,30% ao ano.
O movimento se deu devido a possibilidade de Trump se eleger, fator que pode fazer com que os juros voltem a subir nos EUA.
O mercado local já estava impactado com o movimento do dólar no exterior, porém no final do dia Fernando Haddad jogou “gasolina na fogueira”.
O Ministro da Economia deu uma entrevista no final do dia dizendo que o projeto de corte de gastos ainda está em estudos e que deverá ser apresentado a Lula, que dará a palavra final antes da divulgação.
Afirmou ainda que não sabe de onde surgiram as notícias de que o corte de gastos atingiria um montante entre 30 e 50 bilhões de reais.
Foi o que bastou para o dólar disparar no mercado nacional, a divisa norte-americana fechou em 5,765 com alta de +0,98%.
É o maior fechamento do dólar desde 29 de março de 2021.
O Ibovespa fechou em baixa de -0,37% aos 130.730 pontos.
Os índices acionários europeus trabalham em baixa, os futuros norte-americanos em alta nesta manhã.
Os preços do petróleo trabalham em alta de +0,90% na média, o Brent está cotado a usd.71,70, e o WTI em usd.67,86 por barril.
Olhares atentos na divulgação do IGPM aqui no Brasil e PIB nos EUA
O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagem às 11h30.
AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações
BRASIL: IGPM (08:00h), índice de preços ao produtor (10:00h).
EUA: variação de empregos privados (09h:15), PIB trimestral, núcleo de preços (09h:30), vendas pendentes de moradia (11:00h), estoques de petróleo (11h:30).
BOLSAS DE VALORES
ÁSIA: Shanghai: -0,61%, Hong Kong: -1,55%, Tokio: +1,16%.
EUROPA: trabalham em baixa de -0,55% na média.
EUA índices futuros: trabalham em alta de +0,10% na média.