Incertezas marcam o final do mês.
Nos Estados Unidos, a justiça federal devolveu, ainda que de maneira provisória, o projeto do tarifaço de Donald Trump.
Após o revés no tribunal de justiça do comercio, o projeto volta como estava, porém novos embates são esperados nos próximos meses.
Donald Trump comemorou e aproveitou o dia para pressionar novamente o FED para que os juros caiam, cobrou duramente Jerome Powell alegando que a economia norte-americana é resiliente.
Aqui no Brasil o clima esquenta, Hugo Motta, presidente da Câmara, e Alcolumbre presidente do Senado deram um prazo de 10 dias para que o executivo mostre um projeto substituto ao IOF.
A sensação de que a equipe de Fernando Haddad escondeu o verdadeiro impactado do IOF causou estragos na equipe do governo, como “baratas tontas” os apoiadores de Lula batem cabeça para tentar explicar o indecente aumento do tributo.
E para piorar o sentimento, agora está escancarado a todos que o executivo não zela pelo fiscal, não tem apreço por projetos de cortes de gastos e continuam com pensamento arrecadatório.
O que se percebe nos mercados é que o executivo aumenta tributos, e o legislativo e judiciário nem pensam em cortar na própria carne.
Hoje é último dia do mês, dia de formação da PTAX mensal, e como sempre será de volatilidade extra nos mercado de câmbio.
O dólar fechou em torno de 5,67 e o Ibovespa em baixa de -0,25% aos 138.534 pontos.
Os índices acionários europeu trabalham em alta, os futuros norte-americanos em baixa nesta manhã.
Olhares atentos na divulgação do PIB aqui no Brasil.
O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagens (11h:30).
AGENDA ECONOMICA: Principais divulgações
BRASIL: balanço orçamentário federal (08h:30), divulgação do PIB (09:00h).
EUROPA: empréstimos ao setor privado (05:00h).
EUA: índice de preços PCE, estoques do varejo (09h:30), PMI de Chicago (10h:45), discursos de membros do FGOMC (a partir das 13h:20).
BOLSAS DE VALORES
ÁSIA: Shanghai: -0,47%, Hong Kong: -1,20%, Tokio: -1,25%.
EUROPA: trabalham em alta de +0,35% na média.
EUA índices futuros: trabalham em baixa de -0,25% na média.