AGK NEWS - notícias e sentimento dos mercados – 05.11.2021
PEC dos precatórios ajuda a derrubar a Bolsa e pressiona as cotações do dólar.
Como era previsto, que caso fosse aprovada, a PEC dos precatórios trouxe mais instabilidade ao mercado nacional, que ainda luta para se recuperar da pandemia e dos riscos fiscais que já eram conhecidos.
Ainda faltam três sessões de votação (uma na Câmara e duas no Senado), o que ainda trará mais instabilidade as mesas operacionais, o placar apertado foi mencionado por vários players como fonte de insegurança sobre o destino da PEC.
A Bolsa nacional que já vinha de várias quedas nos últimos dias, recuou mais uma vez de maneira acentuada, fechando aos 103.412 pontos com baixa de -2,09%. A queda verificada na Bolsa também está de certo ponto relacionada com a pressão da China com relação aos preços da commodities.
No mercado de câmbio, o dólar devolveu a queda verificada na quarta-feira e novamente se firmou acima dos 5,60.
No exterior o dólar também teve valorização perante as moedas do índice DXY, fechando em alta de +0,51% aos 94,347 pontos.
Com o início da diminuição dos programas de compras de títulos nos EUA, os mercados começam a se posicionar de maneira a antecipação de possível alta de juros no médio prazo.
Hoje nos EUA é dia de divulgação do relatório Payroll de empregos, sendo o maior balizador de quanto está aquecido o mercado de trabalho, e caso o índice venha acima das expectativas, pode reforçar a ideia de que a alta de juros aconteça antes do aguardado.
Os preços do petróleo trabalham em alta de +0,70% na média.
Os títulos do tesouro norte-americano de 10 anos fecharam em baixa à 1,519%.
O Bacen irá realizar leilão de swap cambial para fins de rolagens às 11:30hs.
AGENDA ECONÔMICA: Principais divulgações hoje:
EUROPA: dados de vendas no varejo (07:00hs), discursos de membros do BCE (08:00hs).
EUA: relatório de empregos Payroll (09:30hs).
BOLSAS DE VALORES:
Ásia: fecharam em baixa de -0,80% na média.
Europa: trabalham em baixa de -0,38% na média.
EUA-índices futuros: trabalham em alta de +0,15% na média.