AGK NEWS - notícias e sentimento dos mercados – 16.04.2024

Dólar dispara devido as tensões no Oriente Médio e nova meta fiscal.

Os mercados amanheceram ontem de maneira cautelosa, as bolsas tinham um comportamento misto e o dólar trabalhava perto da estabilidade, porém o movimento durou pouco.

Notícias “pipocaram” nas mesas operacionais dizendo que a força aérea de Israel estava se preparando para um contra-ataque ao Irã, a partir daí o dólar disparou, aqui no Brasil a divisa norte-americana ultrapassou as cotações dos 5,20.

Não bastassem as notícias vindas do oriente médio, Fernando Haddad afirmou que a meta fiscal de 2025 será revista, o governo central trabalhava com superavit para meta de 2025, porém o Ministro afirmou que alterações serão necessárias e que provavelmente a meta de 2025 será próxima a “zero”.

A partir da notícia sobre a meta fiscal de 2025 o dólar superou a marca de 5,22 aqui no Brasil, fechando no final do dia em torno de 5,19 com alta de +1,21%.

É o maior fechamento do dólar desde março de 2023.

No exterior o índice DXY continua quebrando recordes, fechou ontem em alta de +0,05% aos 106.030 pontos.

A única boa notícia de ontem veio à noite com a  China, de maneira surpreendente o PIB chinês saiu com alta de +5,3% ante ume previsão de +4,8%.

Os índices futuros acionários europeus e o norte-americanos trabalham em baixa nesta manhã.

Os preços do petróleo trabalham em baixa de -0,35% na média, o Brent está cotado a usd.89,81 e o WTI em usd.85,06 por barril.

Olhares atentos no índice de novas contrações e na produção industrial nos EUA.

O Bacen irá realizar leilões de swap cambial para fins de rolagens (11:30h).

AGENDA ECONÔMICA: Principais divulgações

BRASIL: IGP-10 (08:00h).

EUROPA: encontro do Eurogrupo (07:00h).

EUA: construção de casas novas (09:30h), produção industrial (10:15h),discursos de membros do FOMC ( a partir das 13:30h).

BOLSAS DE VALORES

ÁSIA: Shanghai: -1,65%, Hong Kong: -2,12%, Tokio: -1,88%.

EUROPA: trabalham em baixa de -1,20% na média.

EUA índices futuros: trabalham em baixa de -0,20% na média.